quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Retrospectiva

Ontem o meu filho completou 6 meses!!! Meu Deus, 6 meses!!! Como passou rápido. E exatamente no dia em que Miguel completou 6 meses eu voltei a trabalhar. A caminho do trabalho fiz uma retrospectiva revivendo esse período.
No dia 11 de abril de 2011, as 22: 45h eu peguei no colo, pela primeira vez, aquele negócinho chorão, bochechudo e cabeludo. A obstetra tinha me avisado que devido a posição pélvica o Miguel não nasceria chorando e que ele só choraria depois de alguns procedimento. Realmente, assim que ele nasceu não chorou, mas antes mesmo do procedimento ele abriu um berreiro. Meu Deus, que pulmão!!! Aquele bebezinho lindo, todo inchadinho, com o olhinho pequenininho igual ao meu, ele nasceu lindo demais.
Depois viemos para casa e tudo era novidade. Ele simplesmente revolucionou a minha vida. Toda hora tinha um cocozinho para trocar, dar uma mamadinha, brincar com ele, levar para pegar sol, eu precisava de um dia com 36 horas, no mínimo. E todo mundo dizia "quando tiver 3 meses melhora". Depois "quando tiver 4" e assim até "quando completar 1 ano melhora." Eu já não acredito mais nessas previsões, porque aprendi que independente da idade ele sempre me tomará todo tempo, não que isso seja uma exigência dele, mas minha.






Cada momento desses 6 meses fui surpreendida com carinhas, beicinhos, sorrisos, choros, carinhos e agora até com pirraça. Pois é, o Miguel já faz pirraça! Se joga para trás quando sua vontade não é realizada. É tão gostoso sentir aquela mãozinha macia me fazendo um carinho quando está mamando, se jogar para vir para o meu colo ou simplesmente abrir um sorrisão quando acorda e vê a mamãe. O que mais eu poderia querer para a minha vida?
Sabe, esses 6 meses foram de muito trabalho acho que posso contar quantas vezes lavei o cabelo, passei um hidratante no corpo, me maquiei. E a falta de tempo para essas cositas básicas para a mulher é complicado, mas depois da frustração me lembro do meu filho e tudo vale a pena.
Posso dizer que dormir uma noite todinha não me pertence mais. Quando não é o Miguel que acorda para mamar, sou eu quem acordo ele.
Tenho muito mais coisas para dizer, mas agora ele acordou e preciso atendê-lo.

6 meses do Miguel

Depois de muito tempo sem aparecer por aqui, resolvi dar o ar da minha graça. O que vou dizer não é novidade para ninguém, sei que todos estão na mesma situação que eu, mas eu não tô conseguindo tempo para cuidar do blog.
Tantas coisas aconteceram comigo e com o Miguel e eu não registrei aqui. Vou tentar fazer uma retrospectiva.
Primeiramente, o Miguel cortou o cabelo. Deixou aquela carinha de bebê e assumiu uma cara de homem. Ficou lindo demais. Cortar o cabelo do Miguel foi uma aventura, ele não parava quieto, mas o resultado valeu a pena.
O meu bebê também começou a sentar, já se equilibra muito bem, rola de um lado para o outro. Colocar fralda nele agora virou uma aventura porque não fica mais parado.
Também começou a se alimentar com papinhas de fruta e salgada. Ele ADORA banana, não gosta muito de suco de laranja-lima e tem pavor de maçã. Quanto à comidinha salgada, gosta de batata, cenoura, beterraba, chuchu, músculo, abóbora, mas não gostou de couve-flor.
Começou uma intensa vida social indo para várias festinhas dos amiguinhos. Por falar em festinhas, o "parabéns pra você" é uma de suas músicas preferidas.
Eu voltei a trabalhar e o Miguel tá ficando com a vovó e se comportando muito bem.
Ah, já ia me esquecendo, também agora sobe em árvore.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Como não se apaixonar?

Gente, eu sei que TODAS as mães acham seus filhotes lindos e maravilhosos. E eu não sou  diferente: acho o meu filho lindo demais. Será exagero da minha parte?



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cama compartilhada

Hoje vou falar da minha experiência com cama compartilhada. Antes mesmo do Miguel nascer as pessoas sempre diziam: "não deixa ele na cama com você, porque se ele pegar o cheirinho não vai querer dormir sozinho no berço de jeito nenhum." Quando o Miguel nasceu, nos primeiros momentos eu realmente não o deixei dormir com o papai e a mamãe. Ele dormia no carrinho ao lado da minha cama e depois, com o tempo, passaria para o quartinho dele. Ele nasceu em abril e um mês depois já começou a esfriar. Eu tenho uma tia chamada Margarida que ela falava " coitadinho dele, dormindo sozinho no berço com um frio desse. Deixa ele dormir com você na cama". Teve um dia, que ele estava muito agitado no quartinho, toda hora acordava gritando. Decidimos que naquela noite o Miguel dormiria com a gente porque não sabíamos o que estava acontecendo com ele e ficar ao lado do papai e da mamãe seria a melhor coisa. Pois bem, a pipoca dormiu a noite inteira, como um anjinho. Na noite seguinte dormiu de novo conosco na cama, depois de novo e de novo e de novo...
Mas o Miguel não tem modos de dormir, ele "roda" a cama inteira, dá tapa, chute, entra embaixo do travesseiro. Já peguei ele embaixo das costas do pai. E então decidimos que ele iria voltar para o bercinho dele. Colocamos ele no berço receiosos achando que ele não fosse mais acostumar dormir sozinho. Não é que ele dormiu muito bem, obrigada.
Tanto no bercinho quanto na cama com o papai e a mamãe ele não tem problema, se estiver com sono, dorme em qualquer lugar.
Diante dessas constatações, chegamos ao seguinte veredito: quando Miguel tá manhoso, tá dodoi, tá frio e principalmente quando sentimos saudade dele, ele dorme com a gente na cama. Quando achamos que ele já é  um "homem grande, forte, independente" vai para o bercinho. Ele adora cama compartilhada, mas também gosta muito do bercinho dele.
Quando ele dorme no quarto, é comum eu acordar com qualquer barulho que venha de lá, até quando ele se vira no berço eu escuto. E quando vou lá verificar se estar tudo bem, encontro aquela coisinha linda dormindo um soninho gostoso ou então, brincando sozinho com os pézinhos e mãozinhas.
Não sei se tivemos sorte porque ele se adaptou muito bem às duas situações ou se as pessoas que gostam de botar um terror quando falam da dependência das crianças que dormem com os pais. Com o meu filho, fazemos o que sentimos vontade. Vai falar que não é gostoso dormir olhando para a cria? Mas vai falar também que não é bom dormir toda esparramada na cama?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quem nunca...

Vi essa ideia num outro blog e como achei muito legal, resolvi reproduzi-la.
Agora que somos mães e pais de família, apagamos toda a nossa mácula e nós tornamos pessoas exemplares, pois os nossos filhos se espelharão em nossas atitudes. Então, algumas práticas da nossa infância precisam ser deletadas. Assim, vamos fazer um exame de consciência para exorcizá-las e poder doutrinar os nossos filhos para que eles não reproduzam essas atitudes e práticas. Vamos começar o exercício:
QUEM NUNCA...
Quem nunca comeu o recheio do bolo todo e deixou só a massa.
Quem nunca fingiu que estava com dor de cabeça ou barriga para não ir para a escola.
Quem nunca pulou muro para pegar fruta na casa do vizinho.
Quem nunca esperou papai-noel e o coelhinho da páscoa.
Quem nunca molhou só os pés e o cabelo para fingir que tomou banho.
Quem nunca escreveu uma carta para a Xuxa.
Quem nunca jogou a comida fora e disse que tinha comido tudo só para ter direito à sobremesa.
Quem nunca escondeu prova e teste com nota baixa para não ficar de castigo.
Quem nunca abriu uma lata de leite condensado escondido e tomou tudo.
Quem nunca caiu e se machucou todo e depois disse "nem doeu".
Quem nunca bebeu água direto na boca da garrafa e depois a guardou direto na geladeira.
Quem nunca deixou só um dedinho de água na garrafa só para não ter que enchê-la.
Quem nunca olhou o palito do picolé para saber se não estava premiado.
Quem nunca se sujou todo comendo o farelo do biscoito Globo.

Vamos lá pessoal, continuem o Quem nunca...

Novamente ela, a tetravalente!

Hoje Miguel tomou as vacinas de 4 meses: segunda dose de anti-pólio, rotavírus e a famigerada tetravalente. Quando ele tomou a tetra pela primeira vez, teve algumas reações desagradáveis: ficou bastante enjoado, com a perninha dolorida e febre de 38 graus. Então, hoje EU JÁ SABIA o que me esperava. Mas foi pior do que imaginava, Miguel teve febre de 39,5 graus e todos os outros incovenientes provenientes da temida tetravalente.
Antes de sair de casa para ser vacinado, eu já o tinha medicado com paracetamol e sabia o que fazer se a febre e a dor aparecessem. Mas o paracetamol não resolveu o problema do meu bebê e para minha surpresa ele ardeu em febre. Dei um banho nele e febre cedeu para 38 graus e depois subiu para 39,5 novamente. Só depois de consultar o pediatra descobrimos o que fazer e finalmente conseguimos baixar a febre.
Agora ele está bem, dormindo como um anjinho, mas temos que ficar monitorando a temperatura dele e entrar com a medicação, se necessário.
Mas pipoca que é pipoca não para de pular e mesmo com uma febre altíssima, a minha pipoquinha não se abateu e ficou pipocando, ou melhor dizendo, pulando. Acho que para baquear o Miguel só mesmo uma "centéssima valente".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Amamentação: a decisão é sua

Desde quando descobri que estava grávida, comecei a me informar sobre a amamentação. Depois de ler muito sobre o assunto, tinha uma certeza: o meu filho mamaria exclusivamente no peito até os 6 meses e depois acrescentaria outros alimentos - como o Ministério da Saúde sugere. Procurei me informar bastante sobre os benefícios do aleitamento, tanto para a mãe quanto para o filho, como amamentar, como proceder em casos de problemas e etc. Também comecei a me preparar ainda na gestação: usei pomadinhas, conchinhas de silicone, esponjinha vegetal etc e tal. Sabia dos possíveis problemas como mastite, peito empedrado, só para citar alguns, mas já tinha tomado a decisão: eu amamentaria o Miguel de qualquer jeito!!!
Numa segunda-feira, dia 11 de abril,  nasceu o Miguel e logo após a cesária saiu o colostro. Ótimo, o leite já estava a caminho, pensei. Mas o leite não chegava. As enfermeiras faziam massagens, o meu bebê puxava, mas o leite não chegava. O pediatra disse que demoraria uns 3 dias e que isso era normal, mas o leite chegaria. Usei ocitocina, mas o leite não descia. A ansiedade e o medo eram enormes. Comecei a acreditar que não teria leite. Meu Deus, quanto desespero! Toda vez que preparava NAN para o Miguel tomar me dava uma dor muito grande. Eu não queria dar aquilo para o meu filho. Eu pensava:
eu tinha amigas que tinham acabado de ter bebês e os seios delas jorravam leite, mas elas simplesmente se recusavam a amamentar seus filhos por diversos motivos e eu que queria amamentar de qualquer jeito não tinha leite.  Passou segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e nada de leite.  A minha Obstetra tinha falado de um banco de leite em um hospital  (HUAP - Niteroi, RJ) perto de casa e que lá eu teria ajuda. Liguei, fui muito bem atendida e marquei com a enfermeira para ir ao banco de leite no domingo - ela me ajudaria a fazer massagens, verificar se a pega estava correta.
No dia combinado fomos eu, meu marido e o Miguel  ao HUAP. Chegando próximo fomos abordados por um bandido com uma arma na mão. Estávamos sendo assaltados, o cara estava enlouquecido. Ele queria o carro, estava em fuga e tinha muita pressa. O meu bebê dormia na cadeirinha. Conseguimos tirá-lo a tempo e ficamos nós três sem rumo. Meu marido foi para a delegacia e eu vim para casa agradecendo a Deus pelo livramento que a minha família tinha passado. Depois de me acalmar, eu novamente tentei amamentá-lo e para a minha surpresa o leite tinha chegado.
O meu peito nunca jorrou leite, mas sempre consegui amamentar muito bem o meu filho. Ele mama e mama muito. È uma criança saudável, alegre e brincalhona. Acredito que o sucesso da minha amamentação é traduzido em uma única palavra: perseverança. Não desisti do meu objetivo porque a minha decisão já tinha sido tomada.